segunda-feira, 20 de maio de 2013

DIA DOS AÇORES



O 'Dia dos Açores' foi instituído pelo parlamento açoriano em 1980, destinado a comemorar a açorianidade e a autonomia.

É a maior celebração religiosa e cívica dos Açores. A escolha da Segunda-feira do Espírito Santo (também conhecida por Dia da Pombinha), isto é a segunda-feira após a festa religiosa do Pentecostes, alicerça-se no facto da comemoração do Espírito Santo - em que se entrelaçam as mais nobres tradições cristãs com a celebração da Primavera, da vida, da solidariedade e da esperança -, constituir a principal festividade do povo açoriano.

Formado por pequenas comunidades isoladas durante séculos, o povo dos Açores manteve cultos e práticas profundamente populares, totalmente enraizadas no quotidiano que, apesar da crescente globalização, ainda mantêm um profundo significado, sendo um dos traços da açorianidade. Entre essas práticas insere-se esta comemoração, cuja vitalidade se alarga naturalmente a todos os núcleos de açorianos espalhados pelo mundo, incluindo as comunidades de origem açoriana no sul do Brasil, e que se exterioriza em celebrações que são tão espontâneas e tão vividas quão intensas. O culto do Espírito Santo nos Açores, resultado da forte influência franciscana no arquipélago e da conjugação da visão histórica proveniente da ortodoxia teológica cristã com a visão histórico-profética do milenarismo de Joaquim de Fiore (formulado como sagração da história), ganhou uma dimensão e um impacto sem paralelo. A força do culto do Espírito Santo é tão grande que deu ao catolicismo predominante nas ilhas um carácter especial, tendo sido, inclusive, uma fonte de constantes conflitos entre a ortodoxia da igreja e as Irmandades do Divino Espírito Santo. Daí ser um dos traços determinantes da cultura açoriana.

Assim, porque é o mais popular dos dias festivos e de repouso e recreio em todo o arquipélago, entendeu o parlamento açoriano justo consagrá-lo legalmente como afirmação da identidade dos açorianos, da sua filosofia de vida e da sua unidade - base e justificação da autonomia política que lhes foi reconhecida e que orgulhosamente exercitam (prâmbulo do Decreto Regional n.º 13/80, de 21 de Agosto).


sexta-feira, 17 de maio de 2013

TORNEIO DE FUTSAL


Nos próximos dias (6ª-feira, Sábado e Domingo) realizar-se-á um TORNEIO DE FUTSAL na freguesia de ACHADINHA de forma a desenvolver e a promover o desporto.

Esta é uma grande aposta da organização para a dinamização do desporto na nossa freguesia.

APAREÇA
... e venha apreciar uns belos petiscos nas barraquinhas...

(Domingo haverá PORCO NO ESPETO para toda a comunidade)

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ESPECIAL DESTAQUE




No próximo Domingo, dia 19 de Maio de 2013, traga a criançada até ao campo de futebol salão (local do torneio) para se divertirem nos pula-pulas e com as pinturas faciais :)
 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

CLÁSSICO FCP x SLB


VENHA AO SNACK-BAR ‘OS MELOS’ NA FREGUESIA DE ACHADINHA E ASSISTA NA PRIMEIRA FILA AO CLÁSSICO DO ANO!


SUPER PROMOÇÃO
CERVEJA - 0,40€

SÁBADO (11 de Maio) pelas 19:30...
VENHA FAZER A FESTA AQUI!!!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Campanha de Registo Dadores de Medula Óssea em Nordeste

A Escola Básica e Secundária do Nordeste, em parceria com o Centro de Saúde do Nordeste e com o Centro de Histocompatibilidade do Sul, realiza quinta-feira uma de Campanha de Registo Dadores de Medula Óssea.
 
Esta iniciativa pretende contribuir para o aumento do número de dadores e vai decorrer no Centro de Saúde do Nordeste, esta quinta-feira, das 8h30 às 15h30.

Neste primeiro ato basta doar uma pequena amostra de sangue, para testar a compatibilidade, e preencher o formulário, de forma a pertencer ao Banco Internacional de Dadores de Medula.

domingo, 5 de maio de 2013

DIA DA MÃE




O Dia da Mãe é uma data comemorativa em que se homenageia a mãe e a maternidade. Em Portugal é comemorado no primeiro domingo do mês de maio em homenagem à Virgem Maria e a Nossa Senhora de Fátima. 

A sua origem… 

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada pela ativista Anna Maria Reeves Jarvis que organizou em 1865 os ‘Mother's Friendship Days’ (dias de amizade para as mães). Mais cedo, em 1858, Jarvis havia fundado os ‘Mothers Days Works Clubs’ com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. Em 1870 a escritora Julia Ward Howe (autora de ‘O Hino de Batalha da República’) publicou o manifesto ‘Mother's Day Proclamation’ pedindo paz e desarmamento depois da Guerra de Secessão.

Mas reconhecida como idealizadora do Dia das Mães na sua forma atual é a metodista Anna Jarvis, filha de Ann Maria Reeves Jarvis, que em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial à sua mãe e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo reconhecido nos Estados Unidos em 8 de maio de 1914 quando a resolução ‘Joint Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother's Day’ foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos instalando o segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães. No âmbito desta resolução o Presidente dos Estados Unidos Thomas Woodrow Wilson proclamou no dia seguinte que no Dia das Mães os edifícios públicos devem ser decorados com bandeiras. Assim, o Dia das Mães foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914. 

sábado, 4 de maio de 2013

Senhor Santo Cristo dos Milagres


 
A Origem da Imagem 


No Convento da Caloura, em Água de Pau, começa a história do culto do Senhor Santo Cristo dos Milagres, em S. Miguel. Reza a tradição que foi neste lugar que se erigiu o primeiro Convento de Religiosas nesta Ilha, convento cuja fundação se deveu, principalmente, à piedade das filhas de Jorge da Mota, de Vila Franca do Campo.

Mas para que tal comunidade fosse estabelecida como devia, foi necessário que alguém fosse a Roma impetrar a respectiva Bula Apostólica. Largaram, por isso, de S. Miguel a caminho da Cidade Eterna, duas religiosas. Aí solicitaram ao Papa o desejado documento. Tão bem se desempenharam dessa missão que o Sumo Pontífice não só lhes passou a ambicionada Bula como ainda lhes ofereceu uma Imagem do Ecce Homo. De regresso a Vale de Cabaços, a singular imagem foi posta num nicho onde se conservou por poucos anos.

Porque o lugar era ermo e muito exposto às incursões dos piratas, o pequeno Mosteiro ficou, certo dia, deserto, pois parte das religiosas seguiu para Santo André, de Vila Franca do Campo, e a outra parte se encaminhou para Ponta Delgada, para o Mosteiro da Esperança, acabado de fundar pela viúva do Capitão Donatário, Rui Gonçalves da Câmara. 

Mas a Imagem do Senhor Santo Cristo não ficou esquecida em Vale de Cabaços, porque a religiosa galega Madre Inês de Santa Iria a quis trazer para Ponta Delgada.


A primeira procissão

No ano de 1700, a Ilha de S. Miguel foi abalada por fortes e repetidos tremores de terra. Duravam estes já vários dias quando a Mesa da Misericórdia e grande parte da nobreza da cidade, vendo que os terramotos não cessavam, resolveram ir à portaria do Mosteiro da Esperança para levarem em procissão a Imagem do Santo Cristo.
Ao princípio da tarde desse dia 13 de Abril de 1700, juntaram-se as confrarias e comunidades religiosas. Concorreu igualmente toda a nobreza e inumerável multidão que, com viva fé, confiava se aplacaria a indignação divina com vista da santa Imagem.

Caminhava já a procissão em que todos iam descalços; e logo que a veneranda Imagem se deixou ver na portaria, foi tão grande a comoção em todos que a traduziram em lágrimas e suspiros, testemunhos irrefragáveis da contrição dos corações.

Levaram o andor do Santo Cristo as pessoas mais qualificadas em nobreza. Andando a procissão, ia a veneranda Imagem entrando em todas as igrejas onde, em bem concertados coros, Lhe cantavam os salmos "Miserere mei Deus".

Saindo da Igreja dos Jesuítas, e caminhando para a das Religiosas de Santo André, não obstante toda a boa segurança e a cautela com que levavam a santa Imagem, com assombro e admiração de todos, caiu esta fora do andor e deu em terra. Foi esta queda misteriosa, porque não caiu a Imagem por algum dos lados do andor, como era natural, senão pela parte superior do docel.

O povo ficou aflito com sucesso tão estranho. Uns feriam os peitos com as pedras; outros, pondo a boca em terra, que julgavam santificada com o contacto da santa Imagem, pediam a Deus misericórdia; estes, tomando os instrumentos de penitência, davam sobre si rijos e desapiedados golpes, regando a terra com o sangue das veias; aqueles publicavam em alta voz as suas culpas, como causas da indignação do Senhor; e todos, com clamores e enternecidos suspiros, pediam a Deus que suspendesse as demonstrações da sua justa vingança.

Verificaram, então, que a santa Imagem não experimentara com a queda dano considerável, pois somente se observou no braço direito uma contusão. A Imagem foi lavada e limpa no Convento de Santo André e, colocada outra vez no andor com a maior segurança, continuou a procissão, na qual as lágrimas e soluços do povo aflito embargavam as preces, até que, bem de noite, se recolheu no Mosteiro da Esperança.

E a cólera divina se aplacou.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

FLAGRANTE: TEMPO VS VANDALISMO


Já dizia a tia Josefina que os tempos estavam a mudar e que a culpa era mesmo do tempo. 
Mas será que é mesmo do tempo? Eu diria que a educação é que se foi acabando com o tempo!
Nem um mês tem e o 1º flagrante deste blogue recai sobre as placas afixadas na paragem de autocarros pela empresa responsável pelos TRANSPORTES COLETIVOS DE PASSAGEIROS. 
Nesses mesmos placares constam informações gerais, rotas e horário… algo útil e indispensável para a nossa freguesia.
Foi novidade nas paragens de autocarros de todo o concelho e muitos já comentavam e pensavam que nem um mês iria durar. E chega hoje a confirmação de tais especulações! NÃO DUROU UM MÊS!
Muitos devem simplesmente culpar o sismo de 5.9 ou até mesmo o vento que se fez sentir nos últimos dias, mas a tia Josefina acredita que o vandalismo é que atingiu uma grande proporção…

Mais uma prova que a falta de valores reina as ruas da ACHADINHA.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

NORDESTE - O Desabrochar do Turismo


A nossa história...


A Achadinha é uma das mais antigas localidades atual do Concelho de Nordeste, a ela se refere o cronista maior dos Açores, Gaspar Furtuoso.
A fixação de pessoas nesta localidade remonta no entanto ao período do Povoamento, quando aqui chega um homem vindo da Serra da Estrela. Este construiu a sua fazenda e iniciou o caminho para a construção de Achadinha, tratando se assim o primeiro fundador desta Freguesia.
Por volta do século XVI a Freguesia de Achadinha tinha 123 pessoas que habitavam em 43 fogos, pois este era o número de habitantes. Neste mesmo século foi construído um pequeno templo em honra da sua Padroeira, Nossa Senhora do Rosário, cuja festa principal realizava se todos os anos em 8 de Setembro. Nesta altura o Padre desta Freguesia, o primeiro vigário era o Pêro Vieira. No século XIX este pequeno templo foi substituído pela actual igreja de três naves.
Se recuarmos no tempo, a tendência, é a diminuição de vias de comunicação, havendo contudo trilhos que por vezes chegaram até aos nossos dias. Por eles passaram várias gerações de homens e mulheres, tendo século após século, ligado a terras e familiares. Se partirmos, na actualidade das populações da Nossa Senhora do Rosário de Achadinha, temos que percorrer a muitas outras comunidades da Ilha de São Miguel, construindo se desta forma uma rede de ligações entre pessoas e localidades.
A Achadinha no século XVII não deixa de ser um pequeno povoado da Ilha de São Miguel, distante de tudo e de todos, dos grandes centros urbanos como o da Vila Franca do Campo e o de Ponta Delgada. Era uma terra onde o isolamento se fazia sentir, o inverno era forte, as pessoas viviam do que a terra produzia, a população não sabia ler nem escrever, as pessoas viviam em casas simples, cobertas de colmo e o seu interior de terra batida. Os habitantes na maioria dos casos andavam descalços, vestiam roupas grosseiras, feitas de linho produzido neste povoamento, enfim era um lugar longe dos grandes centros naquela altura, mas mantinha um circuito de movimentos de pessoas da zona nascente da Ilha de São Miguel.
Nos primeiros anos do século XVIII irá encontrar um médico cirurgião nascido na cidade de Veneza, Itália de nome Dionísio Marcondes natural de São Bartolomeu casou a 6 de Dezembro de 1709 na Igreja Nossa Senhora do Rosário com Maria Vieira filha de Manuel Váz Cogumbreiro.
Foi nesta Freguesia que desembarcaram as tropas liberais, sitio à zona do pesqueiro, comandadas pelo General Conde de Vila Flor.
A Freguesia ao longo dos últimos séculos tem sido habitada por pessoas de diferentes origens da Ilha de São Miguel e de outras que chegaram do exterior e que casaram na igreja Nossa Senhora do Rosário. Na Achadinha nasceram homens e mulheres que levaram os apelidos dos familiares para outras paragens e que foram muitas vezes filhos de ilustres desta terra, como Júlio Pacheco, Maria José Correia Cabral, Emília Mendonça, Adelaide correia Monteiro, Adelaide Batista, Adelaide Freitas e o escritor João de Melo.
Antigamente as pessoas desta Freguesia dedicavam-se à cultura do trigo, milho, beterraba e ao cultivo de batata. Hoje em dia esta Freguesia é composta por 550 habitantes e dedica-se mais à Agropecuária, criando gado leiteiro e gado de carne.
E, foi assim que começou a Freguesia de Achadinha, tendo ela a sua história como todas as outras Freguesias, Vilas e cidades. Hoje esta Freguesia continua com uma geração nova e também continua a ser uma das tão lindas Freguesias do Concelho de Nordeste.


A história da Freguesia foi retirada do Álbum Nordestense do autor Dr. José de Almeida Mello.
Fonte: http://www.achadinha.net/index.php?option=com_content&view=article&id=6&Itemid=13

Bem-vindos ao novo blogue...


Boa tarde


Hoje, dia 1 de Maio de 2013, anuncio aqui o meu novo projeto.

Como se pode ver este é um blogue que surgiu de uma brilhante ideia, vinda de uma habitante da nossa freguesia, da qual pretendo que seja o maior ponto de encontro de toda a freguesia e dos nossos conterrâneos espalhados um pouco por todo o mundo e aqui vai encontrar, sempre que possível, novas informações e imagens da nossa terra.

Ao iniciar este espaço virtual espero conseguir abrir mais uma janela de comunicação/interação.



Imagem: http://viajar.clix.pt/mapas/mapa3291.gif